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sexta-feira, janeiro 21

Marcas de luxo não saldam

Num artigo da revista Sábado de 14 de Janeiro, regista-se que marcas de luxo como a Louis Vuitton, Cartier ou Hermés se recusam a realizar saldos por respeito ao seu público. Quem compra um artigo destas marcas compra peças exclusivas que fazem parte de um sonho, de um imaginário. São, por tradição, artigos exclusivos e intemporais que facilmente se podem vender num largo período de tempo e que por isso não justificam a baixa de preço. Se pensarmos bem, é um bocado difícil entender que depois de comprar um carteira que custou 300 ou mais euros, ela entre em saldos ou promoções. Mas, estas marcas vendem sonhos que não podem ser defraudados, principalmente quando têm uma imagem a manter. E elas vivem dessa imagem. A Hérmes, por exemplo, "limita-se a reservar alguns dias de preços especiais para clientes fiéis". Isto, são Relações Públicas. O saber preservar relações de confiança e exclusividade com clientes que procuram exactamente estes atributos nestas marcas. Afinal, o comércio ressentiu-se da quebra de consumo registada nestes últimos 2-3 anos e as promoções, reduções ou saldos servem o propósito de escoar os artigos não vendidos em época normal. Ora, estas marcas só se encontram ao alcance de quem tem dinheiro, logo, ou se tem ou não dinheiro.