Regras e generalizações

Corre o estereótipo e preconceito de que as mulheres são pouco práticas, não sabem o que querem e que mudam de ideias como quem muda de camisa, ou seja, são demasiado voláteis. Pois bem, minhas senhoras e meus senhores, tenho-lhes a dizer que o caso que descrevi no post anterior é um exemplo (entre muitos outros que conheço) de que nada podia estar mais errado. No caso em questão, a situação já se encontrava resolvida tendo sido tratada com uma senhora, contacto na organização contratante. Ela foi extremamente diligente. Estando atenta a ambas as partes, soube discernir o que seria viável para as duas organizações. Foi fácil chegar a acordo. Tudo estava resolvido. Ora tinha que vir um homem desestabilizar, ao contrário do que comummente acontece. Mostrou não estar informado acerca do que tinha sido acordado e somente conseguiu lançar confusão ao que já estava previamente organizado. Num momento queria uma coisa, no momento seguinte outra. Fazia um orçamento para no telefonema seguinte estar a rectificá-lo. Bem, a paciência tem limites. Até porque, com esta brincadeira, foi-se a tarde.

Digo também que, tendo trabalhado com homens e mulheres, tenho a noção que trabalhar com homens é mais fácil, mais prático. Mas tenho conhecido mulheres que são excelentes profissionais, extremamente práticas e organizadas, sabendo ir directamente ao assunto. Cuidado com regras e com generalizações... as primeiras têm excepção, as segundas são perigosas.